segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Professores com Suplicy

PROFESSORES COM EDUARDO SUPLICY
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Nós, professores que subscrevemos esta carta, viemos a público declarar nosso total apoio à reeleição do Senador Eduardo Suplicy, por entendermos que seu trabalho tem sido e continuará sendo fundamental na redução das desigualdades que assolam o Brasil. Reeleger Suplicy é uma forma de impedir que, também no Congresso Nacional, o Estado de São Paulo seja representado por defensores do modelo neoliberal, mais preocupados com o lucro das grandes empresas do que, por exemplo, com o abastecimento de água da população. Lembramos que, neste ano, poderemos eleger apenas um senador, não dois, como ocorrerá daqui a quatro anos.

Tocado pelas injustiças sociais, Eduardo Suplicy é orientado por um objetivo maior que consome seus melhores esforços: combater a fome e a desigualdade em nosso país. Se, nos últimos 12 anos, o Brasil deixou de figurar no mapa da fome (segundo relatório da ONU), é inquestionável a participação de Suplicy nesse processo. Embora sem o alarde dos grandes meios de comunicação, já em seu primeiro mandato (1991) o Senador apresentou o Projeto de Lei que instituiu o Programa de Garantia de Renda Mínima, sancionado unanimemente no Congresso. Posteriormente, em seu segundo mandato (2001), apresentou ao Senado o Projeto de Lei que instituiu a Renda Básica de Cidadania, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004.

Mas a atuação tenaz de Suplicy não se restringe ao popular “Bolsa Família” que, embora a desinformação e ódio de classes tente reduzir à condição de incentivo à “preguiça”, transformou tantas vidas de gente que não tinha antes nenhuma oportunidade. Como se não bastasse, nosso senador defende interesses de pequenas comunidades agrícolas de todo o Brasil (não do agronegócio), empenha-se na luta pela liberação de verbas federais para hospitais públicos, para associações como a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) e o GRAAC (Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer), para a construção de novas estradas e para o socorro das universidades.

Para atuar em busca dos avanços de que o Brasil tanto precisa, Suplicy trabalha incansavelmente. Nosso senador não tem sequer uma falta sem justificação no Senado. Suas ausências sempre foram devidas a missões no exterior ou pelo restante do país. Jamais houve um processo sequer contra a pessoa dele. Nunca se levantou uma acusação contra o parlamentar ou contra o cidadão Eduardo Matarazzo Suplicy.

É natural que uma parcela da população, no anseio por mudanças drásticas (e necessárias!), chegue a julgar lentos os avanços promovidos até aqui. A eles, porém, queremos lembrar que não se mudam conjunturas da noite para o dia. Antes, é necessário trabalho sério e contínuo. É preciso pensar os destinos da Nação e do planeta para o futuro. E a missão de Eduardo não terminou. Seu primeiro compromisso público firmado para o quarto mandato pelo qual concorre hoje é “prosseguir em defesa dos princípios da ética, da transparência, da democracia, das liberdades democráticas, da participação popular, da construção de um Brasil justo, fraterno e solidário”.

Entre os demais projetos associados a esses valores, ressaltamos:

1º) A transição do Programa Bolsa Família para a Renda Básica de Cidadania, conforme prevê a Lei 10.835/2004;

2º) A luta por uma reforma agrária que fixe o agricultor no campo e impeça que a agricultura – portanto, a alimentação do povo – esteja subordinada apenas a interesses econômicos;

3º) Aprovação do projeto de lei de sua autoria que define normas e diretrizes das sociedades cooperativas e estimula todas as iniciativas de economia solidária;

4º) Assegurar que o Censecitrus funcione tão bem como está funcionando o Consecana, fórum de entendimento entre os produtores de cana de açúcar, de álcool e de açúcar.

Além desses temas, destacamos ainda que a presença de Suplicy no senado será fundamental também para dar voz aos movimentos populares que, neste mês de setembro, conseguiram levantar mais de 7 milhões de assinaturas em prol da Reforma do Sistema Político. Para que as regras desse jogo sejam mais limpas e honestas, precisamos de senadores que defendam a extinção das contribuições de pessoas jurídicas nas campanhas eleitorais, a limitação das contribuições de pessoas físicas a certo patamar por pleito e transparência em tempo real das doações e gastos de campanha dos partidos e candidatos.

Por tudo isso e ainda mais, nós, professores abaixo subscritos, estamos com Suplicy rumo ao Senado.



PROFESSORES COM SUPLICY
PROFESSORES COM DILMA

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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Sabatina sobre conjuntura eleitoral

A repercussão da carta "Professores com Dilma", que já atingiu mais de 1900 assinaturas, certamente é motivo de satisfação e orgulho. Mas ainda precisamos de mais. Por isso, para propiciar uma troca de experiências mais rica e fora do ambiente virtual propomos esse encontro.



Data: 27/09/14 - Sábado
Horário: 18h00
Local: Instituto Jorge Batista, Pça Abílio Frare, 79 - Osasco - Exibir Mapa

Clique aqui e confirme sua presença.

domingo, 14 de setembro de 2014

Por que apoiamos Dilma Rousseff



Professores com Dilma

Os professores que subscrevemos esta carta viemos a público com o propósito de declarar nosso apoio à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff à Presidência da República. Para além desse motivo mais imediato, subscrevemos esta carta também em defesa da liberdade de informação, da liberdade de opinião e, por consequência, em defesa do acesso a uma educação crítica, madura e, evidentemente, politizada.

Se é verdade que o governo Dilma, dando continuidade ao governo Lula, não enfrentou o grande capital com a voracidade sonhada por outros grupos de esquerda, também não é honesto negar que, de modo inédito na História do Brasil, as gestões do PT conseguiram implementar avanços sociais inquestionáveis. Nesse sentido, a própria resposta raivosa dos setores mais tacanhos de nosso pensamento conservador já é por si um indicador irrefutável do abalo nas estruturas de privilégio, tão arraigadas em nossa sociedade.

A visão mesquinha e repugnante daqueles que defendem vivermos hoje uma “Ditadura das Minorias”, avessos ao contato com “gente diferenciada”, demonstra de modo incontestável que o ódio irracional dos setores mais à vontade com a tradicional exclusão e o atraso resulta do aumento da igualdade e das conquistas sociais promovidas pelo governo. Num país desigual como o nosso, os que se consideram parte da elite, em sua maioria, não foram suficientemente educados para viver em um Brasil onde o outro também deve ter direitos.

Para quem quer o Brasil da desigualdade, é inadmissível que o aumento do poder de compra do salário mínimo tenha amenizado as distâncias no acesso a bens, serviços e espaços sociais – e os tão falados aeroportos tenham se transformado em ambientes muito mais democráticos e representativos de nossa população.

Para quem quer o Brasil do atraso, é inaceitável que o Poder Executivo esteja nas mãos de um grupo que busca reverter os efeitos do racismo institucional. Os abastados deste país, que muitas vezes fingem reconhecer a igualdade genética entre os povos, não se sentem representados por um grupo político que assume os séculos de omissão do Estado como única explicação para que pretos e pardos sejam maioria entre as vítimas da violência, mas minoria nas festas de formatura – compreensão que foi fundamental para o implemento da política de cotas em concursos públicos.

Para quem quer o Brasil da intolerância, é inconcebível que a Presidenta da República defenda abertamente a criminalização da homofobia. Em seu egoísmo, esse grupo não aceita que o poder público insista na retomada de projetos educacionais voltados para a formação de cidadãos e cidadãs com mais preparo para conviver com as diferenças, caso do projeto “Escola sem homofobia”. Os chamados “defensores da família”, que tratam os sentimentos de amor e fraternidade como inferiores aos dogmas cegamente defendidos por grupos fundamentalistas, chegam a levantar-se contra a candidatura de Dilma Rousseff justamente porque seu governo apresentou manifestações de respeito a outras crenças, a outros modos de viver, a outros modos de amar.

Nesta conjuntura de enfrentamento, devemos lembrar ainda que a frequente postura de recusa ao diálogo por parte dos grupos mais reacionários, bem como as manifestações de ódio a tudo que lembre a cor vermelha e seu significado político, não nasceu naturalmente em cada eleitor. Não bastasse nossa longa ditadura militar ter construído meticulosamente o estigma de “subversivo” e “desordeiro” a qualquer pensamento alinhado à democracia, temos hoje um forte aparato midiático voltado para reforçar o estereótipo negativo que se pretende atribuir aos que clamam por mais igualdade de condições e de direitos.

Em favor de seus interesses, a chamada “grande mídia” mostra-se assustadoramente distante do desempenho de seu papel republicano, que seria esclarecer a população sobre a importância do avanço no acesso a direitos. Além disso, escondidos sob uma aparente neutralidade, esses grandes grupos midiáticos não hesitam em divulgar apressadamente toda e qualquer notícia ou boato que possa ter impacto negativo sobre o atual governo federal e, ao mesmo tempo, mantêm-se estranhamente evasivos ou nulos na apuração de episódios que envolvem o Governo do Estado de São Paulo, ocupado há mais de 20 anos por um grupo que defende os interesses neoliberais da classe dominante.

Para a educação do povo brasileiro, o efeito dessa parcialidade é, obviamente, desastroso. Ou alguém duvida de que o resultado das eleições em São Paulo seria outro se houvesse um efetivo esforço para o esclarecimento sobre quem são os responsáveis pelo esquema de corrupção no metrô, pela crise de abastecimento de água ou pelo sucateamento da educação pública paulista?

Fica evidente que, submetidos aos apelos da grande mídia, mesmo entre aqueles que se beneficiam de políticas implementadas pelos governos Lula e Dilma, há os que vêm optando, muitas vezes sem perceber, por candidaturas que representam um retrocesso político e social no Brasil. Como explicar que vários beneficiários de programas como o PROUNI ou o PRONATEC prefiram os arautos da política que conduziu o país, na década de 90, ao desemprego? Como explicar que muitos dos pequenos e médios empresários, beneficiados pela política de fortalecimento do mercado interno, levantem-se com unhas e dentes contra o atual governo? Via de regra, esses eleitores ecoam o discurso das seis famílias que, no Brasil, comandam as grandes mídias jornalísticas e defendem os interesses do dito “mercado”, para quem o bem-estar social jamais será mais importante que o lucro das grandes corporações.

Por fim, não podemos nos esquecer de que, neste cenário de luta e transformação, um dos contragolpes desferidos pelo conservadorismo tem justamente os professores progressistas como alvo. Sob o lema “escola sem partido”, toma-se partido em favor da velha política, para a qual as veleidades do mercado financeiro estão acima do respeito à vida, do combate à miséria e de qualquer valor humanitário. Como se não bastasse a hegemonia que esse discurso encontra nos grandes meios de comunicação, tenta-se calar os pequenos focos que possam levantar a dúvida e a reflexão, condições necessárias para, independentemente da direção adotada, tomar-se uma posição madura e consciente. Dessa maneira, declarar nosso voto em Dilma é ainda um modo de combater a despolitização da docência, o cerceamento da reflexão, a censura ao questionamento. Mas não só isso: declarar nosso voto e os motivos que nos levam a ele é ainda nossa pequena contribuição na luta por um Brasil mais justo, mais igualitário, mais democrático e com mais acesso à educação. A caminhada é longa, mas estamos trilhando os primeiros passos. É por isso que votamos Dilma.


ASSINAM A CARTA PROFESSORES COM DILMA:

(PARA ASSINAR, ACESSE AQUI)



Adilson Fernando Franco Dias da Motta - Professor de Geografia
 Beatriz Padial da Silva - Professora de História
Adriano Ferreira - Professor de História
Alberto Paiva - Professor de Matemática
Alexander Brilhante Coelho - Professor de Física
André Ferreira Rodrigues (Koloszuk) - Professor de Literatura
Andrea Rodrigues - Professora de Língua Portuguesa, Comunicação Aplicada, Educação Corporativa, Gestão de Conhecimento
Angela de Crescenzo - Orientadora Educacional
Anna Cristina C. M. Figueiredo - Professora de História
Antonio Carlos da Silva (Prof. Toni) - Professor de Geografia
Ariadne Mattos Olímpio - Professora de Língua Portuguesa
Augusto Monteiro Ozorio - Professor de Geografia
Bárbara C. Munhoz de Freitas - Professora de História
Bruna Maria Atalla - Professora de Língua Portuguesa
Caio Correia Gomes - Professor de Física
Camila Koshiba Gonçalves - Professora de História
Carla Mourão - Professora de Psicanálise, Saúde Coletiva e Saúde Mental e Cidadania
Carlos Alberto Simões - Professor de Literatura
Carolinne Mendes - Professora de História
Cecilia Romo Jorquera - Professora de História
Cecília Turatti - Professora de Ciências Sociais
César Augusto Ramos Reigado - Professor de História
Clair Simões Rodrigues - Professora de História
Clara Koshiba Gonçalves – Professora de História
Clarice Gil Barreira Camargo - Professora de Língua Portuguesa
Claudio Barros - Professor de Educação Artística
Cláudio Rosa Lopes - Professor de Língua Portuguesa
Clenir Bellezi de Oliveira - Professora de Literatura
Cléo Tibiriçá - Professora de Língua Portuguesa e Comunicação
Cybele de Moraes Amaro - Professora de Língua Portuguesa
Daniel Ferreira Gonçalves - Professor de História
Daniel Vieira Helene - Professor de História
Danielle Faria - Professora de Língua Portuguesa
Danilo Dacar - Professor de Matemática
Decio Ferroni - Professor de Matemática
Dylan Fontana - Professor de Literatura
Eduardo Pereira de Lira Neto - Professor de História
Emmanuel Guimarães Lisboa - Professor de Literatura e Redação
Ewerton Paiva – Professor de Matemática 
Fábio Alessandro Baldacci - Professor de Física
Fausto de Oliveira Gomes - Professor de Biologia
Felipe Franco - Professor de Química
Felipe Leal - Professor de Português e Filosofia
Fernanda Vicente -  Professora de Português
Fernando Caiafa - Professor de História
Fernando Trindade - Professor de Matemática
Flávia Guia Carnevalli - Professora de História
Flavia Renata Lopes Sanches - Professora de Química e Matemática
Gisele Cova dos Santos Rodrigues - Professora de Biologia
Guilherme Cintra - Professor de Língua Portuguesa
Heitor Ribeiro de Souza - Professor de História
Helen Karla Catalano - Professora de Língua Portuguesa
Helen Karla da Silva Catalano - Professora de Língua Portuguesa
Henrique Braga - Professor de Português
Jackson Campos - Professor de Importação e Exportação; Comunicação; Marketing; Logística; Meio Ambiente.
Jair Mota Jr. - Professor de Geografia
João Ivo Fonseca  - Professor de História
Joaquim Cavalcante de Alencar - Professor de Direito
José Carlos Gonçalves – Professor de História
José Francisco Bigotto - Professor de Geografia
Júlia Engler – Professora de Português
Julia Jacomini - Professora de Geografia
Juliano Custódio Sobrinho - Professor de Ensino Superior de História e Pedagogia
Julio Cezar Fetter - Professor de Educação Física
Laerte Fedrigo - Professor de Economia
Leandro Martins - Professor de Geografia
Lia Kayano Morais - Professora de História
Luiza Coppieters - Professora de Filosofia
Luiza Guimarães de Moraes - Professora de Língua Portuguesa e Literatura
Manoel Paiva - Professor de Matemática
Marcio Pantoja Guapindaia - Professor de Inglês
Marcos Camargo - Professor de Literatura
Marcos de Almeida Prado Pecci - Professor de História da Arte
Marcos Lanner De Moura - Orientador Educacional
Maria Elisa Curti Salomé - Professora de Língua Portuguesa
Maria Helena Mendes de Almeida - Professora de Geografia
Maria José Bezerra de Almeida - Professora de Língua Inglesa
Marta Gouveia de Oliveira Rovai - Professora de Pesquisa em História
Marta Rovai - Professora de História
Mauricio Cardoso - Professor de História
Mônica Cardoso Pereira - Professora de Língua Portuguesa e Espanhol
Mônica Maria Rodrigues Silva - Professora de Língua Portuguesa, Literatura e Redação
Nabil Sleiman Almeida Ali - Doutorando em Psicologia Social e do Trabalho - IPUSP; Professor de Psicologia do Desenvolvimento Humano, Psicologia Escolar e Psicologia da Saúde
Pablo Candiani - Professor de Ciências Naturais
Patrícia Lacerda - Orientadora Educacional
Pedro Muller - Professor de História
Plinio Labriola - Professor de História
Priscila Gomes Correa - Professora de Teoria da História
Priscila Vautier - Professora de Ensino Superior em Farmácia
Raquel Pires da Silveira Loureiro - Professor de Português
Rauni Fontana Ferreira - Professor de História
Renata Gonçalves de Andrade - Professora de Gramática e Literatura
Ricardo Drummond de Macedo - Professor de História
Roberta Alves Roberta Alves - Professora de Literatura
Roberto Ravena Vicente - Professor de Sociologia
Robson Santiago - Professor de História
Rodrigo Bonifácio - Professor de História
Rodrigo G. Abreu - Professor de Matemática
Rogê Carnaval Nascimento - Professor de História
Rogério Carneiro Piccinin - Professor de Geografia
Rosa Luiza Zambelli - Professora de História
Rosemeire de Oliveira - Professora de Geografia
Saulo Theodoro da Silva Junior - Professor de Química
Sonia De Moraes Achcar - Professora de História
Tábita Araujo - Professora de Língua Inglesa 
Tatiana Alves Cordaro Bichara - Professora de Psicologia Social e Políticas Públicas
Tiago de Azevedo Marques Tozzi - Professor de Matemática e Física
Tulio Alexandre Cabral de Oliveira - Professor de Química
Vagner Silva de Oliveira - Professor de Sociologia
Venerando S. Oliveira - Professor de Física
Vinicius de Paula - Professor de História
Vinicius Rodrigues (Herrido) - Professor de Fisica
Wagner Cafagni Borja - Professor de História
Wagner Venceslau - Professor de História
Walter Guilherme Schatzer - Professor de Biologia